Sucom não age e Pink Elephant enlouquece moradores


Moradora denuncia

Moro no bairro há 18 anos num prédio pequeno da Rua João Gomes, mesma rua que é caminho para o Largo da Dinha, e que está envolta por diversos estabelecimentos comerciais.


Desde 2007 eu e os moradores do prédio em que resido, temos enfrentado problemas sonoros absurdos com os empreendimentos que se instalam na famosa ""pirâmide do Rio Vermelho"". Até então todos eles se colocavam como restaurante, bar - Tom do Sabor e Ocho Cevicheria -, nunca como boate e de fato, os shows e eventos sonoros eram esporádicos. Mas agora em abril de 2014 abriu-se um novo estabelecimento chamado Pink Elephant Salvador, que é uma das filiais de uma casa de show de
milionários, criada em Nova York.

Bom, desde então faço contato com a casa desde seu início no mês de abril - via facebook, whatsapp, reunião pessoalmente -, mas nenhuma atitude concreta para sanar o problema foi feita até hoje. Em abril, um ex-sócio - Bruno Goelzer, a figura mais sensata que falei até hoje, havia citado uma reforma com o Grupo SONAR, esclareceu que já contactaram uma empresa que trabalha com acústica de espaço, que até hoje não teve nenhum efeito. Enquanto isso os outros sócios, de nomes Daniel - esse não sei o sobrenome - e Rodrigo Palhares, se isentam de qualquer tipo de diálogo direto, sempre se escondendo através de terceiros.

A estrutura da casa é totalmente de vidro, e ao que parece foram feitos somente alguns paliativos, o que não evita que o som perpasse a estrutura chegando a um nível de tremer todas as janelas dos apartamentos. Já entrei em contato com a SUCOM desde o início também, e mesmo com todas as denúncias à casa, nesses três meses, ela nunca foi autuada.

Já estou chegando a um nível de transtorno emocional e psicológico que está interferindo no meu trabalho e na minha rotina, assim como dos outros moradores, que em determinados dias têm que dormir na própria sala de casa. Essa semana os eventos da boate aconteceram de segunda a sexta, durando até às 5h da manhã do outro dia. Um desrespeito com quem tem de acordar cedo, e com pessoas de idade e crianças do prédio.

Pesquisando sobre a Pink Elephant em outros lugares do país, descobri que a filial em SP inclusive foi autuada, depois de três anos, por não ter alvará de funcionamento - http://vejasp.abril.com.br/materia/pink-elephant-virou-um-elefante-branco.
O que acredito ser o mesmo caso da filial de Salvador - https://www.facebook.com/PinkElephantSalvador?fref=ts , já que a estrutura da casa permanece de vidro, sem nenhum isolamento acústico. E é só se posicionar do lado de fora do local, pra ver que os decibéis estão muito acima dos que é permitido - segue link de vídeo feito ontem: http://youtu.be/tBxi8kXHNIg . Imagino que eles não tenham alvará de casa de show.

Enfim, gostaria de contar com a colaboração da imprensa para essa denúncia, afim de expor esse problema que já aflige a comunidade há mais de 5 anos consecutivos, nunca foi sanado e chegou a um extremo insuportável. Somos um grupo de moradores pequenos, mas que representam outros moradores do bairro também.

No dia 18/06 formalizei uma denúncia diretamente na SUCOM, e mesmo reforçando com novas ligações, nenhuma medida foi tomada até agora.

É isso, espero poder contar com a reverberação e o poder de alcance de vocês, nessa luta nada mais do que justa, por um direito que me é cabido, assim como de todos os outros moradores do Rio Vermelho.

Leia também: Sonar informa que não fez nenhum serviço na Pink Elephant

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3 Comentários
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  1. Essa SUCOM é uma m*, infeliz de quem depende do seu poder de fiscalização!

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  2. Procura o Ministerio Publico, em nazaré, algum promotor do grupo de meio ambiente. eles são solicitos, vc pode escrever uma denuncia ou tentar marcar reunião com eles. E funciona viu!!!

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