Urubus estão invadindo residências e a causa é a falta de educação dos que jogam lixo pelas ruas

Um ou dois urubus são capturados por semana em áreas residenciais da cidade. A estimativa é do Grupamento Especial de Patrulhamento Ambiental (Gepa) da Guarda Municipal de Salvador. Esse problema, segundo o órgão, é provocado pela inobservância dos horários de coleta do lixo e o descarte em locais não apropriados, que favorecem o aparecimento de animais indesejáveis, entre os quais estão insetos, roedores, aves de rapina e pombos, sendo, portanto, uma ameaças à saúde pública. A situação tem mobilizado o grupamento para a captura da espécie e relocação ao habitat adequado.

O coordenador do Gepa, Robson Pires, afirma que aves saudáveis são conduzidas a locais distantes de áreas residenciais. Ele lembrou ainda que na semana passada um urubu invadiu um imóvel habitado, no bairro do Caminho das Árvores, e terminou atacando um dos moradores que tentava espantá-lo. Em razão de conviver e buscar ambientes que tenham detritos orgânicos em estado de putrefação, para qualquer ataque da espécie recomenda-se um atendimento médico, lavagem rigorosa da região afetada e aplicação de vacina antitetânica.

Até mesmo em alguns trechos do Centro Histórico pode ser observada uma quantidade da espécie, de acordo com relato do coordenador do Gepa. A tentativa de captura deve ser evitada, pois tal atitude colocaria em risco a vida do animal, o que é crime, e a integridade física de quem incorrer nessa prática. A atitude mais correta diante de uma situação desta natureza é entrar em contato com o grupamento para comunicar o fato, através do (71) 3202-5313, e aguardar a presença dos guardas civis.

O Gepa dispõe de recursos humanos treinados e equipamentos especializados para o acolhimento e encaminhamento do animal para o seu habitat, evitando, assim qualquer tipo de constrangimento. Para tanto, os agentes fazem reciclagem e recebem treinamentos de organismos que lidam com o meio ambiente, a exemplo do Tamar, Instituto de Mamíferos Aquáticos, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), Núcleo de Ofidiologia e Animais Peçonhentos (NOAP) da Universidade Federal da Bahia (UFBa), além do IBAMA. (Fonte: Secom/ PMS).


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